Acordo do Rio Doce: pescadora compartilha estratégias para reduzir sofrimento das comunidades afetadas
Acordo do Rio Doce: esperança para comunidades afetadas

Uma pescadora que vive às margens do Rio Doce compartilhou sua perspectiva sobre o acordo recentemente firmado para reparar os danos causados pelo desastre ambiental de 2015. Ela destacou que, embora o acordo não possa apagar todo o sofrimento, ele representa um passo importante para aliviar parte da dor das comunidades afetadas.

"A forma de minimizar parte desse sofrimento está em ações concretas que garantam a recuperação do rio e a subsistência das famílias que dependem dele", afirmou a pescadora, que preferiu não se identificar.

O impacto do desastre

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), liberou uma onda de rejeitos de mineração que devastou o Rio Doce, afetando a vida de milhares de pessoas em Minas Gerais e no Espírito Santo. Desde então, as comunidades locais enfrentam dificuldades para reconstruir suas vidas e manter suas tradições.

As esperanças com o acordo

O acordo, que prevê investimentos em recuperação ambiental e compensações financeiras, é visto com cautela pelos moradores. "Precisamos ver resultados práticos. O rio é nossa vida, e sem ele, não temos futuro", completou a pescadora.

Especialistas alertam que a implementação eficaz do acordo será crucial para evitar novos conflitos e garantir a justiça ambiental. Enquanto isso, as comunidades seguem na luta por um futuro mais digno.