O presidente russo, Vladimir Putin, estabeleceu uma condição crucial para o fim da guerra na Ucrânia: a garantia de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não se expandirá para áreas próximas às fronteiras russas. A declaração foi divulgada nesta quarta-feira (28) e reacende o debate sobre os reais objetivos do Kremlin no conflito.
O que Putin quer exatamente?
Segundo fontes próximas ao governo russo, Putin busca um acordo formal que impeça a adesão de países vizinhos à aliança militar ocidental. Especialistas apontam que a exigência mira especialmente a Ucrânia, cuja possível entrada na OTAN é um dos principais motivos alegados pela Rússia para justificar a invasão em 2022.
As reações internacionais
Enquanto isso, líderes europeus e norte-americanos avaliam a proposta com ceticismo. Analistas destacam que:
- A exigência russa colide com o princípio de autodeterminação dos países
- Não há consenso entre os membros da OTAN sobre ceder a essa pressão
- A Ucrânia insiste em seu direito de escolher alianças estratégicas
O impasse diplomático
A comunidade internacional permanece dividida sobre como responder às demandas de Moscou. Enquanto alguns defendem negociações diretas, outros argumentam que concessões fortaleceriam a postura expansionista russa. O conflito completa três anos sem perspectivas claras de resolução.
