
O governo de Israel acusou países europeus de estimular o antissemitismo após o brutal assassinato de um casal israelense em Washington, nos Estados Unidos. O crime, ocorrido na última semana, reacendeu o debate sobre o crescimento do ódio contra judeus em escala global.
Segundo autoridades israelenses, discursos e políticas adotadas por nações europeiras teriam criado um ambiente propício para atos de violência contra judeus. "Há uma correlação direta entre a retórica antissemita na Europa e crimes como este", afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Detalhes do crime
O casal, identificado como cidadãos israelenses que residiam temporariamente nos EUA, foi encontrado morto em seu apartamento na capital americana. As investigações preliminares sugerem que o crime tenha motivação antissemita, embora as autoridades locais ainda não tenham confirmado oficialmente esta tese.
Reação internacional
A União Europeia negou as acusações israelenses, classificando-as como "infundadas". Em comunicado, o bloco europeu afirmou que "condena veementemente qualquer forma de antissemitismo e está comprometido com a proteção de todas as comunidades religiosas".
Analistas políticos destacam que o incidente pode afetar as relações diplomáticas entre Israel e vários países europeus, já tensionadas por divergências sobre a política israelense em relação à Palestina.
Crescente onda de antissemitismo
Dados recentes mostram um aumento alarmante nos casos de antissemitismo em todo o mundo, especialmente na Europa e na América do Norte. Organizações judaicas têm alertado para a necessidade de medidas mais efetivas no combate a este tipo de discriminação.
O governo israelense anunciou que irá convocar uma reunião de emergência com representantes de comunidades judaicas ao redor do mundo para discutir estratégias de proteção e combate ao preconceito.