Operação Mira: Delegado é Alvo em Escândalo de Desvio de Verba Escolar em Goiás
Operação Mira: Delegado investigado por desvio de verba

Eis que a Polícia Civil de Goiás resolveu dar um basta — ou pelo menos tentar. Na manhã desta quarta-feira (21), uma operação com nome de guerra, 'Mira', sacudiu o estado. O alvo? Um suposto esquema de rachadinha em contratos e desvio milionário de verbas que deveriam chegar às escolas. E olha só quem tá no meio dessa confusão: um delegado da própria instituição.

Pois é, a coisa é séria. Segundo as investigações — que já rolam há meses, diga-se —, o grupo teria maquiado licitações e desviado recursos públicos de forma organizada. Uma verdadeira farra com o dinheiro que era pra ir pra merenda, material escolar e até reformas.

Como o esquema funcionava?

Os caras eram criativos, tem que dar esse crédito. Eles criavam empresas de fachada, simulavam processos licitatórios e superfaturavam serviços. Às vezes, o serviço nem existia. Só no papel, pra inglês ver.

  • Contratos fraudados com valores inflados
  • Empresas-laranja participando de licitações
  • Pagamentos por serviços nunca realizados
  • Documentação falsa pra justificar os repasses

E o pior de tudo: quem perde com isso são os estudantes. As escolas que deveriam receber esses recursos ficaram na mão. Sem reforma, sem material, sem condições dignas de trabalho.

O delegado no centro do furacão

O mais bombástico — e de uma ironia absurda — é a participação de um delegado da Polícia Civil nas investigações. Sim, você leu certo. Um dos homens que deveria combater crimes está sendo acusado de cometê-los. A suspeita é de que ele usava sua influência e conhecimento do sistema para facilitar as fraudes.

Não é todo dia que a gente vê uma coisa dessas. Um delegado envolvido em desvio de verba da educação... Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade goiana.

Até agora, a operação cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. A expectativa é que documentos, computadores e outros materiais possam esclhecer ainda mais o modus operandi do grupo.

A Polícia Civil não divulgou nomes oficialmente, mas a informação corre solta nos corredores. E o clima, como era de se esperar, tá tenso.

Enquanto isso, nas escolas... Bem, nas escolas a realidade continua dura. Verba desviada não compra livro, não pinta parede, não forma cidadão. Só enche bolso de gente sem escrúpulos.