Um relatório explosivo do Tribunal de Contas da França revelou que a administração do Museu do Louvre priorizou a compra de obras de arte valiosas enquanto negligenciou investimentos cruciais em segurança. O documento aponta graves falhas na gestão do museu mais visitado do mundo.
Aquisições Versus Proteção
Segundo o tribunal, os administradores do Louvre destinaram recursos significativos para expandir o acervo, adquirindo peças milionárias, enquanto sistemas essenciais de segurança permaneciam defasados. A situação expõe um dos maiores patrimônios culturais da humanidade a riscos evitáveis.
Falhas Identificadas
- Sistemas de alarme antiquados e ineficientes
- Falta de manutenção adequada nas instalações
- Equipamentos de segurança obsoletos
- Investimento desproporcional em aquisições
Patrimônio em Risco
O Louvre abriga algumas das obras mais importantes da história da arte, incluindo a Mona Lisa e a Vênus de Milo. A negligência com a segurança coloca em perigo não apenas o acervo francês, mas patrimônio cultural de toda a humanidade.
O relatório destaca que, enquanto milhões eram gastos em novas aquisições, medidas básicas de proteção eram constantemente adiadas ou subfinanciadas. Essa política de gestão questionável permaneceu por anos, aumentando progressivamente os riscos.
Recomendações do Tribunal
- Revisão imediata das prioridades orçamentárias
- Investimento urgente em modernização dos sistemas de segurança
- Criação de plano de manutenção preventiva
- Maior transparência na alocação de recursos
O Tribunal de Contas enfatiza a necessidade de equilíbrio entre a expansão das coleções e a proteção do patrimônio já existente. A situação serve como alerta para instituições culturais em todo o mundo sobre a importância de priorizar a segurança em suas gestões.