Servidores de Zoonoses colocam escorpião na boca em MG
Escorpião na boca: servidores de Zoonoses em MG

Funcionários da Saúde colocam escorpião na boca durante expediente

Um vídeo que circula nas redes sociais desde 11 de novembro de 2025 está causando revolta e preocupação em Montes Claros, norte de Minas Gerais. Servidores públicos do Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura local aparecem em gravações brincando de forma irresponsável com um escorpião vivo durante o horário de trabalho.

Cenas de risco e irresponsabilidade

As imagens mostram momentos que ultrapassam todos os limites de segurança no manejo de animais peçonhentos. Em uma das cenas mais chocantes, um dos servidores coloca o escorpião dentro da própria boca, demonstrando total falta de cuidado com um animal potencialmente perigoso.

Em outro trecho do vídeo, os funcionários colocam o artrópode no ombro de um colega de trabalho, onde é claramente visível a logomarca do SUS (Sistema Único de Saúde). O homem se assusta quando o escorpião começa a caminhar em sua roupa, levantando-se rapidamente em reação ao susto.

A situação se torna ainda mais grave quando um dos servidores segura o escorpião e persegue uma colega de trabalho, assustando-a deliberadamente. Durante a ação, ele chega a afirmar: "Cortou o rabo, já era", sugerindo que o animal teria passado por uma retirada da cauda onde fica o veneno.

Repercussão e investigação

O vídeo rapidamente viralizou nas redes sociais e ganhou destaque na imprensa local, que apontou os diversos problemas e riscos documentados nas imagens. A população e especialistas questionam o comportamento inadequado de profissionais que deveriam zelar pela saúde pública e pelo controle de animais potencialmente perigosos.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Montes Claros para solicitar um posicionamento oficial e verificar se os servidores envolvidos nas cenas serão punidos pela ação irresponsável. Até o momento da publicação, não houve retorno por parte da administração municipal.

Os servidores envolvidos no caso ainda não foram identificados oficialmente, mas o vídeo continua circulando amplamente, gerando críticas sobre a conduta profissional dos funcionários públicos responsáveis pelo controle de zoonoses na cidade.