Tornado F3 no Paraná: 6 mortos e resposta federal mobilizada
Tornado F3 no Paraná: 6 mortos e ajuda federal

Resposta Imediata ao Desastre

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mobilizou neste sábado, 8 de novembro de 2025, uma equipe de ministros para auxiliar as vítimas do tornado de categoria F3 que devastou municípios do Paraná. Através de publicação nas redes sociais, o mandatário expressou solidariedade às famílias afetadas e detalhou as medidas emergenciais do governo federal.

Ações Concretas do Governo Federal

Uma equipe liderada pela ministra Gleisi Hoffmann já está se deslocando para a região atingida, composta por representantes dos Ministérios da Saúde e da Integração e Desenvolvimento Regional. Junto com eles, seguem técnicos especializados da Defesa Civil Nacional e profissionais da Força Nacional do SUS, que prestarão apoio às equipes locais de resgate.

Em suas declarações, Lula foi além do aspecto pragmático da resposta governamental: "Quero expressar meu profundo sentimento a todas as famílias que perderam seus entes queridos no tornado em Rio Bonito do Iguaçu e em Guarapuava, no Paraná", afirmou o presidente, comprometendo-se a oferecer todo o auxílio necessário à população paranaense.

Balanço da Tragédia e Características do Fenômeno

Até o momento, a Defesa Civil confirmou seis mortos e 437 feridos, números que podem aumentar ao longo do dia conforme as buscas avançam. As vítimas fatais identificadas são:

  • Em Rio Bonito do Iguaçu: três homens de 49, 57 e 83 anos e duas mulheres de 14 e 47 anos
  • Em Guarapuava: um homem de 53 anos

O tornado que atingiu o Paraná na sexta-feira, 7 de novembro, pode ter ultrapassado a velocidade de 250 quilômetros por hora, marco que o coloca na categoria F3 - considerada de risco severo. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) inicialmente classificou o fenômeno como F2, mas indicou possibilidade de agravamento.

Autoridades Locais na Linha de Frente

O governador Ratinho Jr. já se deslocou para o município mais atingido junto com sua equipe de segurança e coordenação de emergências. Em declaração, o governador destacou a magnitude incomum do desastre: "Nos últimos 30, 40 anos, não se tinha visto um tornado com essa força: um tornado nível 3, com ventos acima de 250km/h. É difícil que alguma casa ou prédio comercial fique de pé".

O coordenador da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Schunig, e o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Jonas Emmanuel Benghi Pinto, também estão coordenando as operações de resgate nas áreas mais críticas. As equipes de socorro enfrentam desafios significativos devido à destruição generalizada de infraestrutura, incluindo silos agrícolas e postos de combustível completamente destruídos.

As cidades de Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava concentram os maiores danos, com centenas de residências e estabelecimentos comerciais reduzidos a escombros. O governo estadual já iniciou a organização de uma força-tarefa para a reconstrução, enquanto as equipes de resgate continuam buscando sobreviventes entre os destroços.