
Parece que o sol espanhol resolveu mostrar toda a sua fúria neste verão. E não estamos falando daquela calorzinho gostoso de praia — é coisa séria. Segundo os últimos dados, a Espanha registrou nada menos que 1.180 mortes relacionadas ao calor extremo nos últimos dois meses. Um número que dá calafrios, mesmo sob 40°C.
Os termômetros parecem ter enlouquecido por lá. Enquanto aqui no Brasil a gente reclama quando passa dos 30°C, cidades espanholas viraram verdadeiros fornos a céu aberto. Madrid, Sevilha, Córdoba... Todas no mesmo sufoco.
Quem mais sofre?
Os idosos, claro. Mas não só eles. Trabalhadores braçais, moradores de rua, até animais — todos na linha de frente dessa guerra contra o termômetro. Os hospitais? Lotados. Os serviços funerários? Sobrecarregados. Uma situação que lembra aqueles filmes apocalípticos, só que real.
E olha que o pior pode estar por vir. Os meteorologistas — esses profetas modernos — não dão boas notícias. A tendência é que as coisas piorem antes de melhorarem. "Tivemos anos quentes antes, mas nada assim", confessa um médico de plantão em Barcelona, enquanto enxuga a testa.
O que está sendo feito?
- Centros de resfriamento abertos 24h
- Campanhas de hidratação nas ruas
- Alteração de horários de trabalho
- Monitoramento especial para grupos de risco
Mas será suficiente? Difícil dizer. O certo é que o clima mudou — e não estamos falando só de temperatura, mas de paradigmas. A Espanha, acostumada a verões amenos, agora enfrenta uma realidade que parecia distante. E nós, aqui do outro lado do Atlântico, deveríamos prestar atenção. Porque se lá está assim...
Enquanto isso, os especialistas debatem: é só uma temporada ruim ou o novo normal? O fato é que 1.180 vidas perdidas em dois meses não são estatística — são histórias interrompidas. E o verão ainda nem acabou.