Era para ser o dia perfeito—aquele tipo de dia que você guarda na memória para sempre. Mas o que começou como uma celebração entre amigos terminou em tragédia nas águas tranquilas de uma piscina na ensolarada Grécia.
Gabriel Silva Rocha, um brasileiro de 33 anos com toda a vida pela frente, foi encontrado sem vida naquela manhã de terça-feira (26). Ele estava hospedado no hotel Leto Nuevo, em Malia, quando o impensável aconteceu.
Os Últimos Momentos de Alegria
Testemunhas contam que Gabriel e seu amigo—cujo nome não foi divulgado—estavam radiantes. "Estavam felizes, planejando ir para uma festa depois de nadar", revela um funcionário do hotel que preferiu não se identificar. Quem poderia imaginar que alguns minutos na água mudariam tudo?
O amigo, notando a ausência prolongada de Gabriel, decidiu investigar. E foi então que fez a descoberta horrível: o corpo do companheiro no fundo da piscina. O susto, o desespero—não consigo nem imaginar o que passou pela cabeça dele naquele momento.
O Longo Caminho para Trazer Gabriel de Volta
Agora começa a dolorosa jornada burocrática que toda família em situação similar teme. O Itamaraty já confirmou o contato com os parentes e está prestando assistência—mas convenhamos, por mais eficiente que seja o apoio, nada alivia a dor de perder alguém assim.
O corpo segue no Instituto Médico Legal de Heraklion, na ilha de Creta, aguardando a liberação para o repatriamento. E sabe como é essas coisas—trâmites internacionais, papelada, espera. Um suplício a mais para uma família já devastada.
O Silêncio que Fica
Gabriel era de São José dos Campos, no interior paulista. Deixou amigos, familiares, histórias pela metade. Aquele tipo de pessoa que faz falta—sempre faz.
Enquanto as investigações gregas seguem seu curso—tentando entender exatamente o que aconteceu naquela piscina—a gente fica aqui pensando na fragilidade das coisas. Um dia você está planejando uma festa no Mediterrâneo, no outro… bem, no outro tudo muda.
E assim seguimos—com um brasileiro a menos no mundo, e uma família inteira aprendendo a viver com um vazio que nunca deveria existir.
