
Parece que os brasileiros redescobriram o prazer de voar — e como! Os números de julho simplesmente explodiram, mostrando uma força que até os mais otimistas do setor mal podiam antecipar. A ANAC acabou de divulgar os dados, e cara, são impressionantes.
Batemos a marca histórica de 116 milhões de passageiros transportados em um único mês. Isso mesmo, você não leu errado. Um crescimento robusto de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior — e olha que 2024 já não tinha sido nada mal.
O que mais me chama atenção? A malha doméstica continua sendo a espinha dorsal desse crescimento. Foram incríveis 109,3 milhões de voos dentro do país, mostrando que o brasileiro não perdeu o ânimo para explorar seu próprio quintal. As conexões entre estados estão mais quentes do que nunca.
Já no front internacional, a coisa também aqueceu — e muito. Um salto de 9,2% nos embarques para o exterior, totalizando 6,7 milhões de passageiros. Parece que a galera finalmente tirou as viagens internacionais da gaveta depois de adiar tanto tempo.
E não foi só quantidade, não. A oferta de assentos acompanhou esse frenesi, com um aumento de 7,9% na capacidade total. As companhias aéreas claramente perceberam a onda chegando e se prepararam para surfar nela.
Os especialistas — sim, aqueles que sempre tentam prever essas coisas — atribuem parte desse sucesso à combinação perfeita: recesso escolar de julho, alta temporada de férias e, vamos combinar, uma certa "fome" de viagem que vinha se acumulando desde os tempos sombrios da pandemia.
O mais interessante? Esse não é um fenômeno isolado. O acumulado do ano já mostra 742,5 milhões de passageiros, um crescimento consistente de 5,8% sobre 2024. Isso indica que a recuperação não é só um pico de entusiasmo, mas sim uma tendência sólida.
Quem diria, hein? Depois de tantos desafios — e olha que foram muitos — o setor aéreo nacional não só se recuperou como está escrevendo um novo capítulo na sua história. E pelo jeito, essa história ainda tem muito espaço para novos recordes.