Quem nunca passou por aquele estresse na hora de embarcar, tendo que desfazer a mala organizada para separar os líquidos em potinhos de 100ml? Pois é, meus amigos — parece que essa era está com os dias contados.
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) simplesmente revolucionou as regras do jogo. A partir de agora, aquela dança das malas nos raios-X vai ficar bem diferente. A mudança? É colossal.
O Fim dos 100ml: Adeus aos Potinhos
Lembra daquela regra chata dos líquidos em recipientes de no máximo 100ml, tudo dentro de um saquinho transparente? Pois é, pode ir se despedindo. As novas tecnologias de scanner estão chegando aos aeroportos brasileiros, e elas enxergam tudo — absolutamente tudo — com uma clareza assustadora.
Os equipamentos de tomografia computadorizada são tão avançados que conseguem analisar o conteúdo das bagagens em 360 graus, em alta definição. Traduzindo: os agentes de segurança vão poder ver dentro das suas embalagens sem precisar abrir nada. É como ter visão de raio-X, mas na vida real.
Como Fica na Prática?
Imagine chegar no aeroporto e não precisar mais tirar o laptop da mochila. Nem separar os líquidos. Nem tirar os sapatos. Parece sonho? Mas é realidade — pelo menos nos aeroportos que já estão com a tecnologia implementada.
Os primeiros a adotarem o novo sistema foram os aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Aos poucos, outros vão seguindo o exemplo. Mas atenção: a transição não acontece da noite para o dia. Enquanto não atualizam todos os equipamentos, as regras antigas ainda valem.
E as Quantidades? Mudou Alguma Coisa?
Aqui vem a parte interessante. Com a nova tecnologia, teoricamente você poderia levar quantidades maiores de líquidos — shampoo, perfume, aquela garrafa de água que sempre esquecemos de comprar depois da segurança.
Mas calma lá, não é bagunça geral. Cada país ainda mantém suas próprias regras sobre o que pode ou não entrar. A tecnologia facilita a inspeção, mas as leis de imigração e alfândega continuam valendo. Melhor não abusar.
E Se o Aeroporto Não Estiver Atualizado?
Boa pergunta. A ANAC foi bem clara: enquanto o aeroporto não tiver os novos scanners, valem as regras antigas. Ou seja, até finalizar a implantação completa, é melhor continuar seguindo as normas tradicionais — saquinho transparente, líquidos até 100ml, o pacote completo.
O prazo? Até 2025 todos os aeroportos internacionais brasileiros deverão estar adaptados. Mas como tudo no Brasil, pode ser que demore um pouquinho mais...
No fim das contas, a mudança é bem-vinda. Quem viaja frequentemente sabe o quanto essas regras antigas atrasavam os processos de embarque. Agora, com sorte, vamos poder passar pela segurança sem aquela sensação de estar desmontando a própria mala em público.
Mas é aquela coisa: enquanto a tecnologia não chega everywhere, melhor não arriscar. Leve os potinhos, o saquinho, e esteja preparado para o velho e bom protocolo. Afinal, imprevistos acontecem — e ninguém quer ter que jogar fora aquele perfume caro porque o scanner novo ainda não chegou.
