A Azul Linhas Aéreas Brasileiras deu mais um passo em seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira (29), a empresa realizou sua primeira audiência perante a justiça norte-americana para apresentar o plano de reestruturação financeira.
O processo, que já havia sido aprovado no Brasil, busca garantir a continuidade das operações da companhia enquanto renegocia dívidas e ajusta suas finanças. A medida é vista como estratégica para a Azul, que enfrenta desafios econômicos desde a pandemia de COVID-19.
O que está em jogo?
Segundo especialistas, a recuperação judicial nos EUA pode trazer benefícios importantes para a Azul:
- Proteção contra ações de credores internacionais
- Possibilidade de renegociação de contratos com fornecedores estrangeiros
- Maior segurança jurídica para operações no mercado norte-americano
A companhia afirma que os voos e serviços aos passageiros não serão afetados durante o processo. "Estamos comprometidos em manter nossa excelência operacional enquanto trabalhamos para fortalecer nossa posição financeira", declarou um porta-voz da empresa.
Próximos passos
Após esta primeira audiência, a Azul deverá apresentar documentos detalhados sobre sua situação financeira e o plano de recuperação. O juiz responsável pelo caso estabeleceu prazos para análise das propostas e possíveis contestações de credores.
Analistas do setor aéreo destacam que a medida é comum entre grandes companhias em dificuldades financeiras e pode representar uma oportunidade para a Azul se reerguer em um mercado altamente competitivo.
