
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras deu um passo importante para reestruturar suas finanças. A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, com o objetivo de reduzir sua dívida em mais de US$ 2 bilhões.
O processo foi aberto no Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, seguindo o Chapter 15 do Código de Falências dos EUA. Essa modalidade permite que empresas estrangeiras reestruturem suas dívidas no país.
O que isso significa para a Azul?
A medida não afeta as operações normais da companhia, que continuará voando normalmente. O objetivo principal é renegociar contratos e dívidas com credores internacionais, especialmente aqueles vinculados a leasing de aeronaves.
Segundo a Azul, a decisão faz parte de um plano estratégico para fortalecer seu balanço financeiro e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Impacto no mercado brasileiro
Analistas apontam que a medida pode trazer mais estabilidade para a empresa no cenário pós-pandemia. A Azul vem mostrando recuperação gradual, com aumento na demanda por voos domésticos e internacionais.
A companhia mantém sua posição como a terceira maior operadora aérea do Brasil, atrás apenas da Latam e da Gol.