Imaginem só: vocês estão lá, tranquilos, curtindo aquele filme ou maybe cochilando depois de decolar de Denver rumo a Tampa. De repente, um estrondo seco — nada de turbulência comum, era algo metálico, assustador. Aconteceu com dezenas de passageiros a bordo do voo 3695 da Southwest Airlines nesta quarta-feira (20).
E não, não era bagagem caindo no compartimento. Era pior — bem pior.
Um pedaço considerável da asa direita simplesmente se soltou — aquele segmento entre as asas e o corpo da aeronave, tecnicamente chamado de ‘seção de fairing’, mas que pra todo mundo ali era só “a porção da asa que não deveria se separar no ar, obrigado”.
“Parecia cena de filme”, relata passageiro
Um dos passageiros, ainda tentando digerir o susto, contou que a trepidação foi violenta. “A aeronave começou a trepidar de um jeito… diferente. Algo grave”, disse, preferindo não se identificar. Quem não tremeria?
A tripulação, pra dar crédito, agiu rápido. Comunicou a todos, manteve a calma — pelo menos aparentemente — e iniciou os procedimentos pra um pouso emergencial. O comandante redirecionou a rota para o aeroporto mais próximo, em Oklahoma City.
Mas o que raios aconteceu?
Segundo a Southwest, foi uma “falha de peça” num Boeing 737-800. A empresa emitiu um comunicado — daqueles padrões, cheio de “prioridade à segurança” — confirmando o incidente e dizendo que os passageiros seguiram viagem em outra aeronave.
Ah, e a FAA — a Anac dos EUA — já abriu investigação. Algo que, convenhamos, era mais do que esperado.
Detalhe: a Boeing, que já tá mais manchada que pano de chão depois dos problemas recentes com o 737 MAX, agora vê outro dos seus modelos envolvido em um incidente grave. Coincidência? Má sorte? O público — e principalmente quem voa — está de olho.
O pouso, felizmente, ocorreu sem maiores problemas. Ninguém se feriu. Mas o susto, esse ficou. E como ficou.
Morreu de vontade de saber como terminou? Todos desembarcaram em segurança, respiraram aliviados — e provavelmente prometeram nunca mais reclamar de voo atrasado.
