
Foi um dia que começou como qualquer outro em Macaúbas, no interior da Bahia. Crianças brincando no recreio, professores corrigindo lições — até que, de repente, um estrondo cortou o ar. O que parecia impossível aconteceu: parte do teto da escola simplesmente veio abaixo.
Por sorte divina — ou talvez puro acaso —, as 70 crianças que estavam no local saíram ilesas. "Foi um milagre", disse uma professora, ainda tremendo. "Um minuto antes, elas estavam todas debaixo da área que desabou."
O que exatamente aconteceu?
Por volta das 10h da manhã, pedaços de gesso e madeira começaram a cair. Alguns alunos relataram ter ouvido estalos estranhos minutos antes. "Parecia um barulho de madeira rangendo", contou um garoto de 9 anos, ainda assustado.
As causas? Bom, aí é que está. A escola tem mais de 30 anos, e todo mundo sabe que a manutenção... bem, poderia ser melhor. A Defesa Civil já está no local avaliando os estragos, mas uma coisa é certa: isso não deveria ter acontecido.
Reação rápida salvou vidas
Quando o caos começou, os professores agiram rápido. "Gritei para todas saírem correndo", lembra a diretora, que preferiu não se identificar. "Algumas crianças choravam, outras pareciam paralisadas pelo medo."
Os bombeiros chegaram em menos de 15 minutos — tempo recorde para uma cidade do interior. "Se tivesse acontecido na hora do recreio...", um dos socorristas não terminou a frase. Não precisava.
E agora?
A escola está interditada, é claro. Os alunos terão aulas em outro prédio enquanto os peritos avaliam os danos. A prefeitura prometeu uma investigação "minuciosa", mas os pais estão furiosos. "Isso é negligência pura", disparou uma mãe, segurando firme a mão do filho.
Enquanto isso, a cidade inteira fala só nisso. Nas padarias, nos mercados, nas esquinas — todo mundo tem uma opinião. Uma coisa, porém, é consenso: poderia ter sido muito pior.