
Era por volta de 1h30 da madrugada quando o silêncio do bairro Arroio da Manteiga, em São Leopoldo, foi quebrado pelo estampido de labaredas. Não foi um começo de fogo qualquer — foi uma fúria que engoliu a Plasticom Comércio de Plásticos num abraço quente e destrutivo. Vizinhos relataram ter ouvido loooongos estalos, seguidos por uma fumaça densa e escura que tomou conta do céu, tornando a noite ainda mais assustadora.
Os bombeiros, heróis de plantão, chegaram rápido — mas a coisa tava feia. Três guarnições se revezaram numa batalha intensa contra o fogo, que parecia ter vida própria. A água jorrou por horas a fio, transformando a rua num misto de cinzas e lama. Sabe aquele cheiro característico de plástico queimado? Então, impregnou tudo. A fumaça, cá pra nós, era tão densa que dava até pra cortar.
E a empresa? Totalmente destruída.
Era um galpão de médio porte, mas as chamas não pouparam nada. Nem a estrutura, nem o estoque, nem a história do lugar. Os danos são irreparáveis — e o prejuízo, ainda incalculável. A Plasticom, que até então trabalhava no anonimato do bairro industrial, virou notícia de um jeito que nenhum empresário quer.
Mas olha só: o que poderia ser uma tragédia com vítimas felizmente não foi. Ninguém se feriu. A empresa estava vazia no momento do incêndio, e os bombeiros confirmaram — com certo alívio na voz — que não havia ninguém dentro quando as chamas começaram.
E agora, o que se pergunta todo mundo: o que teria causado isso?
Bom, aí entra a parte que a gente só vai saber com o tempo. A Polícia Civil já foi acionada e deve abrir uma investigação. Pode ter sido um curto-circuito — esses galpões antigos, sabe como é? —, algo relacionado à rede elétrica ou, quem sabe, uma causa externa. Mas no momento, é tudo especulação. O fogo apagou, mas as perguntas ficaram.
Moradores da região seguem assustados. Alguns gravaram vídeos — de cair o queixo — mostrando o vigor das chamas. Não é todo dia que você vê um espetáculo triste daqueles tão de perto. A Defesa Civil também foi acionada, mas felizmente o incêndio ficou contido no terreno da empresa.
Enquanto isso, a Plasticom enfrenta um recomeço difícil. Começar do zero após uma perda total não é brincadeira — é dar a volta por cima com fé, suor e um bom seguro (tomara que tenham). O cheiro de queimado ainda vai pairar por uns dias no Arroio da Manteiga, lembrando a todos que o imprevisível mora ao lado.