
Imagine só: uma caminhada tranquila que termina em tragédia. Foi exatamente isso que aconteceu com um senhor de 73 anos em São José do Rio Preto, numa daquelas situações que a gente nunca espera - mas que servem de alerta pra todo mundo.
O caso, que aconteceu no último dia 26 de setembro, é daqueles que dão um nó no estômago. O idoso - cujo nome não foi divulgado pela família - simplesmente caminhava pela Rua dos Andradas, no bairro Redentora, quando o inesperado aconteceu.
O momento do impacto
Um cachorro de porte médio, correndo totalmente solto pela via, atingiu o senhor com uma força brutal. O impacto foi tão violento que o idoso foi arremessado ao chão, batendo a cabeça com uma força terrível no asfalto.
Testemunhas do susto contaram que tudo aconteceu num piscar de olhos. Uma vizinha, que preferiu não se identificar, disse que "foi coisa de segundos - o cachorro vinha correndo desgovernado e simplesmente derrubou o pobre homem".
As consequências devastadoras
O que parecia ser apenas uma queda grave revelou-se uma tragédia permanente. Depois de ser socorrido às pressas para o Hospital de Base, os médicos entregaram o diagnóstico que ninguém quer ouvir: tetraplegia.
Isso significa, pra quem não sabe, que o senhor perdeu os movimentos dos braços e das pernas. Uma mudança radical - e permanente - na vida de alguém que, até então, tinha sua independência.
O hospital confirmou através de um comunicado seco, daqueles que doem só de ler: "O paciente permanece internado na unidade, em estado grave, com diagnóstico de tetraplegia traumática".
E agora, quem responde?
A Polícia Militar registrou o ocorrido como "acidente de trânsito" - sim, você leu certo - e abriu um inquérito pra apurar as responsabilidades. A dona do animal foi identificada e, segundo informações, está colaborando com as investigações.
Mas a pergunta que fica, e que todo mundo na região deve estar se fazendo, é: até onde vai a responsabilidade de quem tem um animal de estimação? Porque um descuido de minutos, um portão que ficou aberto sem querer, pode resultar numa tragédia dessas proporções.
Um alerta que vem tarde demais
O caso serve como daqueles alertas dolorosos, mas necessários. Cuidar bem dos nossos animais não é só questão de amor - é uma obrigação legal e moral. Um cachorro solto na rú, por mais dócil que seja, pode se assustar com qualquer coisa e causar um acidente.
Enquanto isso, o idoso segue internado, com a vida virada de cabeça pra baixo. E a família - ah, a família - enfrenta o desafio de reorganizar tudo: a casa, a rotina, a vida. Tudo porque um animal estava onde não devia estar.
O pior, talvez, é saber que isso tudo poderia ter sido evitado. Mas agora, o que resta é lidar com as consequências - e torcer pra que casos como esse sirvam de lição pra outros donos de animais.