Alerta Máximo: Galpão Abandonado em Santos Põe População em Risco Iminente de Desabamento
Galpão em Santos interdito por risco de desabamento

A paisagem urbana de Santos, normalmente marcada pelo vai e vem do porto e pelo burburinho da orla, esconde um perigo silencioso e alarmante. Um velho galpão, que outrora abrigou um supermercado, agora se tornou uma ameaça real e iminente para a segurança pública. A Defesa Civil não teve dúvidas: a interdição foi imediata e total.

A situação é, para ser franco, assustadora. A equipe técnica que avaliou o local — e olha, esses caras já viram de tudo — não gostou nem um pouco do que encontrou. A estrutura apresenta sinais críticos de degradação. Fissuras que mais parecem cicatrizes profundas, infiltrações que minam a resistência dos materiais dia após dia, e uma instabilidade geral que deixa qualquer um com o pé atrás. Um verdadeiro convite para uma tragédia.

O que levou a isso? Bem, a combinação clássica e perigosa: abandono total e a ação implacável do tempo. Sem manutenção, qualquer construção vira uma ruína. E esta, em particular, localizada no movimentado bairro do Embaré, na Avenida Epitácio Pessoa, virou uma bomba-relógio. A prefeitura, através da Secretaria de Segurança e Defesa do Cidadão (Sesec), agiu rápido. A ordem foi clara: isolar a área e evitar qualquer acesso. Placas de alerta e aquela fita zebrada, que a gente sabe que não é brincadeira, já estão no local.

E Agora, José? O Próximo Capítulo Desse Problema

O imóvel, claro, tem um dono. E a prefeitura já está atrás dele. A responsabilidade de resolver esse pepino — e arcar com os custos — é toda do proprietário. Ele foi notificado e agora tem um prazo curto para apresentar um laudo técnico detalhado, assinado por um profissional habilitado, e um projeto de demolição ou reforço estrutural. Se ele não fizer nada? Aí a prefeitura entra em cena, executa as obras necessárias para garantir a segurança de todos e, depois, cobra a conta — com juros e correção, é claro.

Enquanto isso, o galpão fica ali, um gigante de concreto doente, lembrando a todos que o descaso tem um preço, e que às vezes esse preço pode ser pago com vidas. A orientação da Defesa Civil não poderia ser mais direta: não se aproxime, não ultrapasse a sinalização, nem por um segundo. Aparentemente sólido, o lugar pode vir abaixo a qualquer momento, sem aviso. Um sopro de vento mais forte, uma chuva mais persistente… são cenários que ninguém quer testemunhar.

É um daqueles casos que faz a gente pensar. Quantas outras estruturas assim estão por aí, escondidas em plain sight, nos nossos bairros, esperando apenas o momento errado para entrar em colapso? Fica o alerta, não só para as autoridades, mas para toda a comunidade. A segurança de uma cidade é um dever de todos.