Fio Solto Vira Arma Invisível e Fere Motoboy no Pescoço em Macaé — Perigo à Solta nas Ruas!
Fio solto fere motoboy no pescoço em Macaé

Era pra ser mais uma corrida comum — dessas que todo motoboy faz no piloto automático, conhecendo cada buraco e curva da cidade. Mas o inesperado, aquele perigo que você nem enxerga, tava à espreita. Na manhã dessa terça-feira (20), por volta das 8h, um fio de energia, simplesmente solto e abandonado, cruzou o caminho de um entregador como uma armadilha invisível.

O estrago foi imediato e brutal. A linha, provavelmente energizada, cortou o pescoço do homem com uma violência que chega a dar calafrio. Não foi um raspão, foi um golpe direto. Ele, claro, perdeu o controle da moto instantaneamente e foi ao chão — um cenário de horror que se desenhou na Rua Tenente-Coronel Amado, no Imbetiba.

Quem passava pelo local na hora não sabia nem como reagir. O susto foi geral. Alguns corajosos pararam para prestar os primeiros socorros, tentando estancar o sangramento enquanto o agente do caos, o tal fio, ainda balançava ali, uma ameaça para o próximo que passasse. Uma cena de pesadelo, daquelas que a gente acha que só vê em filme.

Corrida Contra o Tempo

Os bombeiros, acionados num piscar de olhos, chegaram tentando manter a calma — mas dava pra ver a urgência no olhar de cada um. O ferimento era profundo, sério. Eles fizeram o que podiam no local, um trabalho rápido e preciso para estabilizar a vítima, antes de colocá-la na ambulância e seguir a todo vapor para o Hospital Público de Macaé. O seu estado? Grave. Muito grave.

E agora, a pergunta que não quer calar: de quem é a culpa? Quem é o responsável por aquele fio assassino ficar solto, pendurado como uma sentença de morte? A concessionária de energia, a CEMIG, já foi notificada — mas, convenhamos, isso é o mínimo. A população tá cansada de ver esse tipo de negligência. Quantos mais vão se machucar, ou coisa pior, antes de alguém resolver fazer uma vistoria decente na rede?

O Problema que Ninguém Vê (Até Ser Vítima)

Isso aqui vai muito além de um acidente isolado, né? É sintoma de uma doença maior: o abandono da nossa infraestrutura. Fios soltos, buracos que viram crateras, sinalização que some — um conjunto de desleixos que transforma o simples ato de ir e vir numa roleta-russa. Quem anda de moto, então, sabe que o perigo é dobrado.

O motoboy, cuja identidade não foi divulgada, agora luta pela vida. E a gente fica aqui, torcendo pela recuperação dele e, ao mesmo tempo, com um misto de raiva e incredulidade. Como pode um pedaço de fio, uma coisa tão banal, virar uma arma? A cidade precisa acordar para esses perigos invisíveis antes que seja tarde demais para outra pessoa.