Era pra ser mais uma corrida comum pelas ruas de Macaé, no interior do Rio. O que esse motoboy – cujo nome a gente ainda não tem – não podia imaginar era que um perigo totalmente invisível, daqueles que a gente nem nota no corre-corre do dia a dia, estava ali, armadilhado. Um fio de energia, simplesmente solto, pendurado como uma serpente pronta para atacar.
O estrago, é claro, foi inevitável. A moto dele enroscou no troço, e o resultado não foi bonito: o homem, ainda sem identificação divulgada, deu de cara com o asfalto com tudo. Os bombeiros correram para o resgate, e a situação era tensa – imagina a cena, o desespero. Ele foi levado às pressas para o hospital local, e até onde se sabe, passa por observação. Tomara que ele se recupere logo, né? Esses heróis de duas rodas já enfrentam cada coisa por aí…
Mas olha, esse caso vai muito além do azar de um único entregador. É um sinal de alerta que grita, um que grita bem alto para toda a cidade. Fio solto não é brincadeira, gente. É uma roleta-russa elétrica que a gente passa direto sem nem perceber. Quantos outros estão por aí, esperando o próximo desavisado?
Um Problema que Não é de Agora, mas que Ninguém Parece Resolver
A concessionária de energia, sempre ela, já foi notificada – o protocolo de sempre. Eles mandaram uma equipe lá, isolaram a área, fizeram o serviço de praxe. Mas a pergunta que fica, e que todo mundo faz é: por que só depois que o pior acontece? Cadê a manutenção preventiva? A inspeção de rotina? Parece que a gente só lembra que o buraco existe depois que alguém cai nele.
Isso me lembra daquele ditado: só valoriza a ponte quando o rio sobe. E no caso da infraestrutura urbana, o rio sobe todo santo dia, com motoboys, ciclistas, pedestres, crianças brincando… é uma loteria com prêmio de azar.
O Recado Fica: Atenção Redobrada!
Enquanto as autoridades e empresas não acordam de vez para essa realidade – o que, convenhamos, pode demorar uma eternidade – a dica de ouro é: fiquem espertos. Olhem pra cima, olhem pros lados. Um fio caído pode parecer inofensivo, mas é uma armadilha silenciosa. A rua é um lugar perigoso, e os perigos, às vezes, estão onde a gente menos espera.
Que o susto desse motoboy sirva, pelo menos, para evitar uma tragédia maior. A gente torce por isso. E torce também para que ele se recupere logo e volte às ruas, mas com muito, muito mais sorte da próxima vez.
