
Era um sábado aparentemente comum no Maracanã, mas o campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) virou palco de uma cena no mínimo inusitada. Lá estava ele, imponente e silencioso: um balão de grandes proporções, desses que normalmente coloriam o céu carioca em festas populares, agora repousava no chão como um visitante indesejado.
A Polícia Militar não perdeu tempo. Por volta das 10h da manhã, as equipes já estavam no local, realizando aquela que talvez tenha sido uma das operações mais curiosas da semana. O balão — que media aproximadamente 20 metros de altura — foi localizado precisamente próximo ao Restaurante Universitário, um dos pontos mais movimentados do campus.
Operação de Remoção Exige Cuidados Especiais
Remover um objeto daquele tamanho não é brincadeira, convenhamos. Os policiais precisaram chamar reforços e utilizar equipamentos especiais para desmontar a estrutura. Imagino a cena: homens fardados cuidadosamente desmanchando aquelas finas varetas de bambu e retirando o tecido colorido que horas antes dançava com o vento.
O procedimento todo durou cerca de duas horas — tempo considerável para algo que, na teoria, deveria ser simples. Mas a verdade é que esses balões, apesar da aparência frágil, possuem uma engenharia complexa. Cada detalhe precisa ser tratado com atenção para evitar danos maiores ou, quem sabe, até mesmo pequenos acidentes.
Risco Real em Área Pública
E é aí que mora o perigo, não é mesmo? Um objeto daquele tamanho caindo em área movimentada... Melhor nem pensar nas possibilidades. A UERJ, como qualquer universidade pública, tem seu fluxo constante de estudantes, professores e funcionários. Um balão daqueles poderia ter causado sérios estragos se tivesse caído em momento diferente.
Os bombeiros sempre alertam sobre os riscos dessa prática cultural — que, diga-se de passagem, é proibida por lei. O perigo de incêndio é enorme, sem falar no transtorno que pode causar ao cair em vias públicas ou, como neste caso, em instituições de ensino.
Agora, cá entre nós: o que será que esse balão fazia sozinho no campus da UERJ num sábado de manhã? Seria resto de alguma festa? Um desvio de rota inesperado? O fato é que a PM cumpriu seu papel e removeu o "visitante" antes que problemas maiores ocorressem.
A operação terminou sem maiores complicações, e o campus retornou à sua normalidade. Mas a cena do balão imponente no chão da universidade certamente rendeu histórias e conversas entre quem testemunhou o ocorrido.