
O coração aperta só de pensar. Neste sábado, uma tragédia silenciosa transformou para sempre a vida de uma família na região metropolitana de Cuiabá. Um bebê, com apenas um ano de vida, não resistiu após cair na piscina da própria casa.
Segundo as informações que consegui apurar, o acidente aconteceu por volta das 15h30, numa propriedade no bairro Jardim Industriário I, em Várzea Grande. O que deveria ser um dia comum terminou em desespero.
Os minutos que mudaram tudo
A criança estava sob os cuidados da família quando, em um descuido momentâneo - desses que qualquer um de nós poderia ter -, acabou caindo na piscina. O tempo, nesses casos, é um inimigo cruel.
Quando perceberam o que havia acontecido, o desespero tomou conta. Os familiares, em pânico, tentaram reanimar o pequeno enquanto acionavam o socorro. Mas sabe como é, nessas horas cada segundo parece uma eternidade.
A corrida contra o tempo
O Samu chegou rapidamente, segundo testemunhas. Os paramédicos fizeram de tudo, todo aquele protocolo de emergência que a gente vê na TV mas nunca imagina presenciar na vida real. Reanimação cardiopulmonar, oxigênio, tentativas desesperadas de trazer de volta aquela vidinha que mal havia começado.
Mas não deu. O bebê foi levado às pressas para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, mas os médicos só puderam constatar o óbito. Coisa mais triste que existe.
O que fica além da dor
Agora, a Polícia Militar investiga as circunstâncias do acidente. O IML já foi acionado para fazer os procedimentos de praxe. Mas nada vai devolver essa criança para os braços da família.
E sabe o que é mais angustiante? Acidentes assim acontecem mais do que a gente imagina. Piscinas, baldes com água, banheiras - para uma criança pequena, qualquer recipiente com água pode se tornar uma armadilha mortal.
Como evitar que histórias como esta se repitam
- Vigilância constante: Nunca, jamais, deixe crianças sozinhas perto de água. Nem por um minuto. Parece exagero até acontecer.
- Proteções físicas: Grades, cercas, capas de piscina - tudo isso pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
- Educação: Ensine as crianças sobre os perigos da água desde cedo. Mesmo as pequenas podem aprender noções básicas.
- Preparação: Saber técnicas de primeiros socorros pode salvar vidas. Vale a pena fazer um curso.
Enquanto isso, em Várzea Grande, uma família chora a perda irreparável. E a gente fica aqui pensando na fragilidade da vida e na importância de valorizar cada instante com quem a gente ama.
Às vezes, são os acidentes mais domésticos - aqueles que acontecem justamente onde deveríamos nos sentir mais seguros - que nos lembram o quanto a vida é preciosa. E efêmera.