
Uma operadora de plano de saúde foi autuada durante uma fiscalização surpresa em Minas Gerais após se recusar a fornecer tratamento essencial para uma criança diagnosticada com uma doença rara. O caso, que ganhou repercussão nacional, expõe falhas graves no sistema de saúde suplementar.
Blitz revela descumprimento de direitos
Durante a operação batizada de 'Blitz Record', fiscais flagraram a negativa irregular de cobertura para medicamentos e procedimentos fundamentais ao tratamento da paciente. A família da criança, que preferiu não se identificar, lutava há meses pela garantia dos direitos previstos em contrato.
Multa e obrigação imediata
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou:
- Pagamento imediato de multa pesada
- Cobertura integral do tratamento negado
- Revisão obrigatória dos processos internos
Doença rara exige cuidados especiais
A condição da criança, classificada como doença rara, demanda acompanhamento multidisciplinar constante. Especialistas alertam que a demora no início do tratamento pode causar sequelas irreversíveis no desenvolvimento infantil.
O caso serve de alerta: consumidores devem ficar atentos aos seus direitos e denunciar qualquer irregularidade aos órgãos competentes.