
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira (21) condenando veementemente os novos ataques realizados por Israel na Faixa de Gaza. Além disso, o Itamaraty expressou profunda preocupação com as declarações recentes do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificando-as como "incendiárias" e contrárias aos esforços de paz na região.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores destacou que o Brasil "repudia o uso desproporcional da força contra civis" e reforçou o apelo por um cessar-fogo imediato. A nota ainda enfatizou a necessidade de diálogo e negociações para uma solução pacífica do conflito, baseada na coexistência de dois Estados.
Analistas políticos avaliam que a postura do governo Lura reflete uma tentativa de reposicionar o Brasil no cenário internacional, retomando uma tradição de defesa dos direitos humanos e mediação em conflitos. No entanto, críticos argumentam que a linguagem utilizada pode afetar as relações bilaterais com Israel.
O conflito em Gaza já dura décadas, mas recentemente escalou para novos patamares de violência, com centenas de mortes de civis palestinos e israelenses. A comunidade internacional segue dividida sobre como lidar com a situação, enquanto organizações humanitárias alertam para uma catástrofe humanitária na região.