
Em um país marcado pela diversidade religiosa, uma nova vertente espiritual ganha espaço: a primeira igreja luciferiana do Brasil. Fundada por um líder carismático e controverso, a instituição busca desconstruir preconceitos e oferecer uma visão alternativa sobre o luciferianismo.
Quem é o fundador?
O idealizador desse movimento, cuja identidade é preservada em parte por questões de segurança, explica que a igreja não cultua o mal, mas sim valores como conhecimento, liberdade individual e autodesenvolvimento. "Lucifer, na nossa interpretação, simboliza a luz do conhecimento e a rebeldia contra dogmas opressores", afirma.
Os princípios da igreja
Entre os pilares da doutrina estão:
- Busca pelo conhecimento racional
- Respeito à liberdade individual
- Rejeição a hierarquias religiosas rígidas
- Valorização do pensamento crítico
"Não somos satanistas", esclarece o fundador. "Nosso movimento é filosófico antes de ser religioso, embora tenha elementos ritualísticos."
Desafios e preconceitos
A aceitação não tem sido fácil. O líder relata ameaças e perseguições, mas mantém o propósito de educar e dialogar. "Queremos mostrar que nossa visão de Lucifer nada tem a ver com a imagem popular do diabo", explica.
A igreja, que já conta com dezenas de seguidores em várias cidades brasileiras, planeja expandir suas atividades com encontros regulares e publicações que expliquem seus princípios de forma acessível.