
Nem todo mundo sabe, mas ali, na fronteira entre Brasil e Paraguai, tem um trabalho de saúde que tá dando o que falar. As clínicas da Universidade Central do Paraguai (UCP) em Pedro Juan Caballero — sim, aquela cidade que muita gente associa só com compras — viraram referência. E os números não mentem: 16 mil atendimentos só no primeiro semestre de 2025. Quem diria, hein?
Dá pra acreditar? Enquanto muita gente ainda pensa que a região é só comércio, a UCP tá fazendo história. Os pacientes — brasileiros e paraguaios — chegam com dores, dúvidas e saem com soluções. E olha que não é só consulta básica não: tem desde oftalmologia até tratamentos mais complexos, tudo com aquela pegada acadêmica que só universidade sabe oferecer.
O que explica esse sucesso todo?
Primeiro, a localização. Pedro Juan Caballero fica coladinha em Ponta Porã (MS), então o fluxo é natural. Segundo — e mais importante —, a qualidade. "A gente não esperava tanta demanda", confessa um dos coordenadores, entre um café e outro. "Mas quando o povo viu que dava pra confiar, virou uma corrente."
- Preços acessíveis — porque saúde boa não precisa custar os olhos da cara
- Equipamentos modernos — aquele tipo de máquina que a gente vê em filme
- Professores e alunos juntos — os veteranos supervisionando, os novinhos com aquela vontade de aprender
Ah, e tem detalhe que faz diferença: o atendimento em português e espanhol. Afinal, fronteira é isso — duas culturas, dois idiomas, um mesmo objetivo.
E os planos pra frente?
Quem pensa que eles vão sossegar tá muito enganado. Tem projeto pra ampliar o número de especialidades e, quem sabe, até criar novas unidades. "A saúde tá mudando, e a gente quer estar na frente dessa mudança", diz uma das responsáveis, enquanto mostra orgulhosa os novos aparelhos de fisioterapia.
Enquanto isso, os pacientes — muitos deles brasileiros que cruzaram a fronteira justamente pra isso — seguem chegando. E a fila? Bem, a fila anda. Mas pelo menos anda com qualidade.