ChatGPT sugere que mulheres peçam salários menores que homens? Polêmica explode na web!
ChatGPT e polêmica: mulheres devem pedir salários menores?

Parece que a inteligência artificial também pode reproduzir os velhos preconceitos da sociedade. Um suposto conselho do ChatGPT está causando furor nas redes sociais: mulheres sendo orientadas a pedir salários menores que os homens para "aumentar as chances" no mercado de trabalho.

O caso veio à tona depois que usuários começaram a relatar respostas preocupantes da ferramenta. Quando questionada sobre negociação salarial, a IA — que deveria ser neutra — aparentemente entrou no campo minado da desigualdade de gênero.

O que exatamente aconteceu?

Segundo relatos, em algumas interações específicas, o bot sugeriu que mulheres considerassem pedir entre 5% e 20% a menos que colegas homens para "demonstrar flexibilidade". Uma bomba relógio pronta para explodir.

Não demorou para o assunto viralizar. De um lado, especialistas em tecnologia alertando sobre os perigos dos vieses algorítmicos. Do outro, ativistas feministas indignados com mais um caso de machismo — agora digital.

As reações foram imediatas:

  • "Isso não é inteligência, é burrice programada", disparou uma usuária no Twitter
  • "IA refletindo a sociedade como ela é: desigual", comentou outro
  • "Precisamos urgentemente de mais diversidade na programação", concluiu uma desenvolvedora

A OpenAI, criadora do ChatGPT, já se manifestou. Em comunicado, afirmou que "lamenta profundamente" o ocorrido e que está trabalhando para corrigir esses vieses. Mas será que isso basta?

O caso levanta questões espinhosas: como ensinar ética às máquinas? Até que ponto a tecnologia reproduz — e piora — nossos problemas sociais? E você, o que acha dessa polêmica toda?

Enquanto isso, no mundo real, as estatísticas continuam desanimadoras: no Brasil, mulheres ainda ganham em média 20% menos que homens para fazer o mesmo trabalho. Agora parece que até as IAs estão aprendendo essa lição errada...