
O mapa político do Amapá está desenhando um cenário no mínimo curioso — quem diria que o casal mais comentado do estado não está nas páginas de fofoca, mas sim no centro das especulações eleitorais. O prefeito de Macapá, Dr. Furlan, e a primeira-dama, Aline Gurgel, aparecem como nomes quentes nas pesquisas para governador e Senado, respectivamente.
Não é todo dia que se vê marido e mulher brigando por cargos majoritários ao mesmo tempo. A dupla, que já divide a cama, pode acabar dividindo também os holofotes da campanha eleitoral. Coisa de cinema — ou melhor, de novela política brasileira.
Os números que impressionam
Segundo sondagens recentes, Furlan dispara na preferência para o Palácio do Setentrião. Já Aline, com seu trabalho social na capital, conquistou eleitores além do círculo do marido. Ela não é aquela primeira-dama decorativa — está sempre na linha de frente, o que explica parte desse fenômeno.
Mas calma lá! A estrada até as urnas está cheia de curvas:
- A oposição já começou a articular alianças contra o "poder familiar"
- Setores criticam possível uso da máquina pública
- O TSE pode criar obstáculos para candidaturas simultâneas
O jogo de xadrez político
Enquanto isso, os partidos fazem suas contas. O MDB, onde Furlan está filiado, vê nessa dobradinha uma chance de ouro. Já o Republicanos, de Aline, ganha relevância nacional com a possível eleição dela. Tudo muito calculado — política não é brincadeira de criança.
"Eles são fortes individualmente, mas juntos viram um tsunami eleitoral", disparou um deputado estadual que pediu para não ser identificado. Será exagero? O tempo dirá.
Uma coisa é certa: o Amapá nunca viu nada parecido. Resta saber se os eleitores vão comprar essa novidade ou se preferirão apostar em figuras mais tradicionais. A campanha promete — e como promete!