
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — e deixou outros tantos com a pulga atrás da orelha —, o governo dos Estados Unidos decidiu cancelar vistos de familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, além de aliados próximos. A medida, que parece saída diretamente de um roteiro de suspense político, chegou sem aviso prévio e levantou uma série de interrogações.
Não é todo dia que a Casa Branca mexe seus pauzinhos para atingir figuras do Judiciário brasileiro. Mas, quando mexe, a terra treme. E dessa vez, o alvo foi ninguém menos que Moraes, conhecido por suas decisões polêmicas e pelo papel central em investigações que irritam o Planalto.
O que se sabe até agora?
Detalhes são escassos, mas fontes próximas ao STF confirmam que os vistos foram revogados para cônjuges e filhos de ministros. O governo americano, como de costume, não deu explicações públicas. Sabe-se lá se foi retaliação, mensagem ou apenas burocracia azeitada por interesses políticos.
Alguns especulam que a medida pode estar ligada às recentes tensões entre Brasil e EUA — desde divergências ambientais até atritos em fóruns internacionais. Outros acham que é coisa mais pessoal, uma cutucada direta em Moraes, que já virou alvo de críticas de setores conservadores americanos.
E agora?
O STF, claro, não comentou oficialmente. Mas entre os bastidores, o clima é de… digamos, desconfiança mordida. Afinal, quando vistos viram moeda de troca, o jogo fica pesado. Resta saber se isso é um episódio isolado ou o primeiro capítulo de uma novela cheia de reviravoltas.
Enquanto isso, os afetados pela medida terão que lidar com planos interrompidos — viagens canceladas, estudos no exterior revistos, famílias divididas. Coisa séria, pra não dizer dolorosa. E o pior? Ninguém sabe ao certo quando — ou se — a situação vai se normalizar.