Eis que a cena política brasileira ganha mais um capítulo digno de roteiro de suspense: Jair Bolsonaro, o ex-presidente que nunca sai dos holofotes, agora ostenta um novo "acessório" no tornozelo. Não, não é um relógio de última geração ou uma pulseira da sorte – é a famigerada tornozeleira eletrônica, imposta pelo STF.
Parece até ironia do destino. O mesmo homem que comandou o país por quatro anos agora tem seus passos monitorados 24 horas por dia. A decisão, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, veio como um raio em céu azul para muitos, enquanto outros já esperavam por isso há tempos.
O que levou a essa medida?
Bom, a coisa não é tão simples quanto parece. O Supremo alega que Bolsonaro poderia, em tese, atrapalhar as investigações em curso – e olha que são várias. Desde aquela história mal contada das joias até os supostos atos antidemocráticos pós-eleições, o pacote é dos grandes.
Curiosamente, o ex-mandatário sempre negou qualquer irregularidade. "Caça às bruxas", ele costuma dizer. Mas o STF parece não estar muito convencido disso. E agora, com o dispositivo grudado na perna, fica difícil sumir do mapa.
E aí, como fica?
Alguns apoiadores já estão gritando aos quatro ventos que isso é perseguição política. Outros acham que é pouco – deveria estar atrás das grades, dizem. Enquanto isso, nas redes sociais, os memes não perdoam: "Bolsonaro agora é personagem de Black Mirror", "Tornozeleira fashion week" e por aí vai.
O fato é que essa novidade mexe com o tabuleiro político nacional. Com as eleições municipais batendo à porta e o clima ainda polarizado, cada movimento é analisado com lupa. E quando o assunto é Bolsonaro, a temperatura sobe rápido.
Ah, e detalhe: o aparelhinho não é exatamente discreto. Imagine tentar esconder isso durante um churrasco de família ou na academia? Difícil, né? Mas convenhamos – depois de tudo que rolou nos últimos anos, pouca coisa ainda consegue surpreender nesse Brasilzão.
