
Eis uma jogada que pegou muitos de surpresa. Num daqueles movimentos que deixam até os mais experientes de queixo caído, o governo Trump — sim, aquele mesmo que já saiu do poder mas ainda faz barulho — decidiu cutucar o vespeiro brasileiro.
Através de um comunicado seco, quase burocrático demais para o estardalhaço que causou, um secretário do ex-presidente americano anunciou a revogação dos vistos diplomáticos do ministro Alexandre de Moraes e de seus principais aliados. Algo como um "não são bem-vindos por aqui" oficial.
O que está por trás da medida?
Difícil dizer com certeza — política internacional nunca foi exatamente transparente. Mas os especialistas que acompanham o jogo de xadrez geopolítico arriscam alguns palpites:
- Retaliação pelas decisões do STF que afetaram aliados de Trump no Brasil
- Tentativa de influenciar o cenário político brasileiro às vésperas das eleições
- Ou simplesmente... provocação mesmo. Trump sempre teve dessas.
O curioso? A medida foi anunciada por um secretário, não pelo próprio Trump. Coisa de quem quer mandar recado sem assumir a autoria completa — política pura, como diria Maquiavel.
E agora, José?
Para Moraes e companhia, na prática muda pouco. Ministros do Supremo não costumam passear por Miami todo final de semana. Mas o simbolismo... ah, o simbolismo pesa como concreto.
É como se o governo americano dissesse, sem dizer: "Não gostamos do que você representa". E quando a maior potência mundial faz esse tipo de sinalização, mesmo que sutil, as consequências costumam ser... interessantes.
Do lado brasileiro, a reação foi imediata. Alguns comemoraram (óbvio), outros condenaram (mais óbvio ainda), e uns poucos tentaram entender o que diabos isso significa para as relações bilaterais — que já não estavam lá essas coisas.
Uma coisa é certa: o xadrez geopolítico entre Brasil e EUA acaba de ganhar uma peça a mais. E dessa vez, bem no tabuleiro judicial.