
Brasília virou palco de um verdadeiro duelo de titãs nesta terça-feira (16). De um lado, o governo federal, firme como uma rocha na defesa do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Do outro, congressistas que parecem ter engolido um limão inteiro com a proposta.
A audiência de conciliação — que deveria ser um diálogo — mais pareceu uma partida de pingue-pongue com bola de ferro. Ninguém cedeu um milímetro. Nem o famoso "jeitinho brasileiro" funcionou dessa vez.
O que está pegando?
O governo alega que o aumento é necessário para tapar buracos nas contas públicas. Já os parlamentares rebatem: "Isso é enxugar gelo enquanto o chuveiro está aberto". A verdade? Ambos têm seus pontos, mas o diálogo parece que foi escrito por alguém com muita pressa.
- Proposta do Executivo: aumentar alíquotas em operações de crédito
- Argumento: arrecadação extra de R$ 8 bi/ano
- Contra-argumento do Legislativo: "Isso sufoca ainda mais o crédito"
Curiosamente, até os especialistas chamados para opinar saíram com dor de cabeça da reunião. "É como assistir seu time perder nos pênaltis — todo mundo sabe o que precisa fazer, mas na hora H...", comentou um economista que preferiu não se identificar.
E agora, José?
Sem acordo, a bola volta para o plenário. E olha que o clima já não estava lá essas coisas — agora então... O que me faz pensar: será que alguém vai ceder antes que o ano fiscal vire uma pipa sem linha?
Enquanto isso, nós, contribuintes, ficamos nesse vai-e-vem. Um dia desses a gente acorda e descobre que o cafezinho ficou mais caro — de novo. Mas hey, pelo menos o espetáculo político continua gratuito (por enquanto).