Não é de hoje que o Oriente Médio vive sob o signo da tensão, mas desta vez o estopim foi mais explosivo que o habitual. As Forças de Defesa de Israel (IDF) — aquelas mesmas que não costumam dar sopa — acabam de aniquilar um campo de treinamento do Hezbollah no Leste do Líbano. E olha que não foi um simples aviso.
Segundo fontes militares, o ataque foi cirúrgico. Ou quase. Explosões iluminaram o céu noturno, deixando claro que o jogo de gato e rato entre os dois grupos entrou em nova fase. O Hezbollah, como sempre, nega perdas significativas. Mas será?
O que se sabe até agora
Detalhes são escassos — como sempre nesses casos —, mas algumas informações vazaram:
- O alvo era uma suposta base de treinamento avançado, usada para preparar militantes.
- Vídeos não confirmados mostram colunas de fumaça subindo no horizonte.
- Autoridades libanesas condenaram o ataque, chamando-o de "violação flagrante da soberania".
E Israel? Bom, o governo israelense, na sua tradicional discrição, nem confirmou nem negou. Mas todo mundo sabe quem tá por trás.
O pano de fundo
Não é a primeira vez — e provavelmente não será a última — que esses dois se enfrentam. O Hezbollah, financiado pelo Irã, é um dos maiores pesadelos de Israel. E vice-versa. A fronteira norte de Israel vive em estado de alerta constante, com ataques esporádicos e ameaças veladas.
O que muda agora? Talvez nada. Talvez tudo. Depende de como o Hezbollah vai reagir. Se a história serve de guia, eles não vão deixar barato.
"Quando um lado ataca, o outro responde. É um ciclo que parece não ter fim", comenta um analista que prefere não se identificar. E ele tem razão.
