
Não é todo dia que a gente vê um governo botar a mão na massa pra defender o que é mais básico: a dignidade humana. E foi exatamente isso que rolou na Bahia nesta quarta-feira (16/07). O Palácio Thomé de Souza virou palco de um daqueles eventos que dão um nó na garganta — no bom sentido.
Um dia pra não esquecer
Enquanto o país todo lembrava o Dia Nacional de Combate à Tortura, a turma do governo baiano decidiu que não ia ficar só no discurso. Reuniram autoridades, militantes e — olha só que importante — sobreviventes desse tipo de violência pra um debate que misturou dor, esperança e um tanto de cobrança.
"A gente não pode fingir que não vê", disparou um dos participantes, enquanto ajustava o microfone com mãos que tremiam não de nervosismo, mas de convicção. E não é que ele tinha razão? Quantos casos ainda rolam nos porões desse país?
Números que doem
- Só no último ano, o Disque 100 registrou mais de 1.200 denúncias de tortura no Brasil
- Desses, pelo menos 15% vieram da Bahia — um dado que preocupa e muito
- E o pior? Especialistas garantem que a subnotificação chega a 70%
Não à toa, o secretário estadual de Justiça veio com os dois pés no peito: "Isso aqui não é evento pra foto. É compromisso firmado com sangue, suor e — se precisar — até lágrima". Dá pra acreditar?
O que tá mudando na prática
Pra quem acha que foi só conversa, se liga nas novidades:
- Novos canais de denúncia — mais rápidos e, o melhor, anônimos
- Capacitação em massa — agentes penitenciários e policiais vão passar por treinamentos pesados
- Acompanhamento psicológico — tanto pra vítimas quanto pra familiares
E tem mais! Um sobrevivente que preferiu não se identificar soltou uma que deveria virar slogan: "Tortura não é método, é covardia. Ponto final". Aplausos? Mais que merecidos.
Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto viralizou com a hashtag #BahiaContraATortura. Parece que o povo tá mesmo cansado de aceitar o inaceitável, não?