‘Histórias que o Tempo Soprou’: Mergulhe na Riqueza Mitológica do Imaginário Brasileiro
‘Histórias que o Tempo Soprou’: mitologia brasileira revisitada

Quem nunca se pegou ouvindo aquelas histórias antigas — sabe, aquelas que os avós contavam à luz de lamparina, enquanto o vento assobiava nos telhados? Pois é exatamente esse clima de magia e tradição que o livro ‘Histórias que o Tempo Soprou’ captura com maestria.

Lançado recentemente, a obra é um verdadeiro baú de tesouros narrativos. Uma ciranda de personagens que pulam das páginas: desde o Saci-Pererê, com seu redemoinho de travessuras, até a Iara, cujo canto pode levar um caboclo desavisado pro fundo do rio — e olha que isso não é spoiler, é convite!

Por que esse livro é diferente?

Diferente daquelas coletâneas que só repetem o óbvio, aqui os autores (um casal de pesquisadores que literalmente botou o pé na estrada) foram atrás de versões pouco conhecidas. Encontraram variações regionais que vão te surpreender. Na Bahia, o Curupira usa chinelo de dedo; no Amazonas, ele tem dentes de piranha. Detalhes que fazem toda a diferença.

  • Originalidade: 37 narrativas inéditas ou com reviravoltas surpreendentes
  • Pesquisa: 5 anos de trabalho de campo em comunidades ribeirinhas e sertanejas
  • Linguagem: Nem muito erudita, nem simplória — no ponto certo pra ler em voz alta

E tem mais: as ilustrações (feitas à mão por um artista do interior de Minas) dão um charme extra. Parece que os personagens vão pular do papel a qualquer momento — ou melhor, que já estão entre nós, só esperando um descuido nosso pra aparecer.

Pra quem é essa leitura?

Professores vão pirar — dá pra usar em sala de aula sem medo de ser chato. Contadores de histórias vão agradecer pelas versões alternativas. E quem só quer uma boa prosa antes de dormir? Ah, esse vai se perder nas páginas como se estivesse num terreiro de lua cheia.

O livro já está causando — em bom português, tá virando fenômeno. Nas livrarias de Presidente Prudente, onde foi lançado, a primeira edição voou em dois dias. E olha que nem precisou de feitiço… ou será que precisou?