O que acontece quando um alto executivo da TV solta uma frase que pega mal — e como? — no século XXI? Bom, a RedeTV está descobrindo na pele.
Nesta semana, o vice-presidente da emissora, cujo nome a gente até poderia citar, mas você já sabe quem é (todo mundo tá falando disso no zap), deu um furo no pé digno de registro histórico. Durante uma reunião interna — dessas que vazam mais rápido que pneu furado —, ele soltou uma pérola que deixou até o ar-condicionado gelado.
O estrago e a pressão
Quando a gravação vazou, foi aquela loucura. As redes sociais? Um vulcão em erupção. Os colegas de trabalho? Nem olhavam nos olhos. E os telespectadores? Ah, esses começaram a exigir explicações como se fosse promoção de Black Friday.
"A gente não tá mais nos anos 80, cara!" — comentou um funcionário que preferiu não se identificar (óbvio, né?). Outros, mais corajosos, já estavam preparando o currículo. "Trabalhar num lugar assim? Só se eu tiver com a cabeça feita igual a do Gugu", brincou — ou não — um diretor de programação.
A resposta da emissora
Depois de dois dias de silêncio — tempo suficiente pra todo mundo formar opinião e espalhar memes —, a RedeTV finalmente se pronunciou. E olha, não foi aquela "nota de repúdio" padrão que a gente já conhece de cor.
Num comunicado mais enxuto que calça legging, a empresa:
- Classificou o ocorrido como "infeliz" (e olha que isso foi o menos pesado)
- Garantiu que o caso seria tratado internamente (leia-se: alguém vai ter que ouvir um sermão)
- Reafirmou seu compromisso com a diversidade (mas sem dar muitos detalhes do que isso significa na prática)
Curiosamente — ou não —, não houve pedido público de desculpas. "Parece aquela história do cachorro que morde o dono e depois finge que nada aconteceu", comentou uma jornalista que acompanha o caso.
E agora, José?
O que mais chama atenção é o timing. Num momento em que as emissoras brigam por cada ponto de audiência, uma crise dessas pode custar caro. Muito caro. "Isso mancha a imagem da marca de um jeito que nem Sabão em Pó Omo lava", analisou um especialista em comunicação.
Enquanto isso, nos bastidores, o clima é de "cada um por si". Alguns defendem que foi só um deslize, outros acham que o buraco é mais embaixo. "Quando a máscara cai, cai de vez", filosofou um produtor, entre um gole de café e outro.
Uma coisa é certa: nas próximas reuniões, todo mundo vai pensar duas vezes antes de abrir a boca. Ou melhor, três vezes. Ou então vão checar se os celulares estão mesmo no silencioso.
