
O clima esquentou no campo bolsonarista depois que a Justiça decidiu colocar tornozeleiras eletrônicas em alguns dos principais aliados do ex-presidente. A medida — que pegou muitos de surpresa — está sendo vista como um verdadeiro balde de água fria nos apoiadores mais ferrenhos.
Não deu outra: as redes sociais explodiram com críticas. "Isso é perseguição política disfarçada de justiça", disparou um perfil anônimo que sempre defendeu o ex-mandatário. Outros foram mais longe, chamando a decisão de "teatrinho jurídico".
O que exatamente aconteceu?
Pois é, a história tem seus detalhes curiosos. A determinação veio depois de uma série de investigações sobre supostos atos antidemocráticos. Os investigados — nomes que sempre estiveram na linha de frente do governo anterior — agora terão que conviver com o incômodo dispositivo.
E olha que interessante: enquanto uns falam em "medida extrema", outros especialistas defendem que é apenas o protocolo sendo seguido. "Quando há riscos concretos, o monitoramento eletrônico entra como ferramenta preventiva", explica um jurista que preferiu não se identificar.
E o povo, o que acha?
Nas ruas, a divisão é nítida. Na padaria da esquina, dona Maria — aposentada de 68 anos — não esconde a satisfação: "Tá certo, tem que pagar pelo que fez". Já o seu João, vendedor ambulante, torce o nariz: "Isso aí é só pra humilhar, não resolve nada".
O fato é que a poeira ainda não baixou. Enquanto os dispositivos começam a ser distribuídos, o debate esquenta nas redes, nos bares e até nas filas do supermercado. Resta saber: será que essa medida vai realmente trazer os resultados esperados? Ou vai virar munição para mais polarização?
Uma coisa é certa — nesse jogo político onde cada movimento é calculado, a tornozeleira virou o símbolo inesperado de uma batalha que está longe de terminar. E você, o que acha dessa história toda?