Operação policial prende suspeitos de tráfico em perseguição cinematográfica na zona rural de Ninheira
Dupla é presa por tráfico após perseguição rural em Ninheira

Numa cena que mais parecia saída de um filme de ação, a tranquilidade da zona rural de Ninheira, no norte de Minas, foi quebrada por tiros, gritos e motores acelerados. Dois homens, que até então viviam às sombras, tiveram seu dia de azar quando a polícia decidiu que a farra deles tinha chegado ao fim.

Segundo relatos dos agentes, tudo começou com uma denúncia anônima — essas que sempre aparecem quando menos se espera. Os suspeitos, que já estavam no radar das autoridades, foram localizados numa estrada de terra esburacada, onde tentaram fugir como gatos pingados. Só que, dessa vez, o plano de escape foi mais enrolado que novelo de vó.

Perseguição, tombos e um final previsível

O carro dos suspeitos — um velho modelo que já viu dias melhores — não aguentou o tranco. Depois de cinco quilômetros de correria, o veículo capotou numa valeta, deixando os ocupantes à mercê da polícia. "Eles tentaram fugir a pé, mas caíram que nem patinhos", contou um dos PMs, rindo da cena.

Nas buscas, os policiais encontraram:

  • Vários tabletes de maconha, embalados pra presente (só que de grego)
  • Dinheiro em espécie, todo amassado como se tivesse passado no bolso de um jeans justo
  • Celulares com mensagens que não deixavam dúvidas sobre o "trampo" da dupla

Os dois, que agora respondem por tráfico de drogas, foram levados pra delegacia mais próxima — e a essa altura, já devem estar pensando em como explicar o ocorrido pra família no próximo domingo.

O que dizem as autoridades?

O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida (aquela de pé no corredor), foi direto ao ponto: "Essa apreensão mostra que mesmo nas áreas mais afastadas, a lei chega. Pode demorar, mas chega". E completou, com um sorriso maroto: "E quando chega, geralmente pega".

Moradores da região, que pediram pra não ter os nomes divulgados — porque né, ninguém quer confusão — disseram que já desconfiavam das atividades dos detidos. "Sempre tinha carro parado naquele matagal, gente estranha indo e vindo a hora que Deus dá", comentou um senhor, enquanto ajustava o chapéu de palha.