
Imagina abrir uma lata de refrigerante e encontrar… um aparelho celular? Pois é exatamente isso que agentes penitenciários de Tangará da Serra, no Mato Grosso, descobriram durante uma revista de rotina. A criatividade — se é que podemos chamar assim — impressiona até os mais experientes.
Numa operação que parecia mais cena de filme, foi encontrado um minicelular escondido dentro de uma lata de Coca-Cola. Sim, você leu direito. A embalagem, que parecia intacta, guardava um dispositivo de comunicação ilegal perfeitamente adaptado. A pergunta que fica é: como diabos isso foi parar lá dentro?
O objeto foi localizado no Presídio Major PM José Amador de Figueiredo, durante uma varredura de segurança. Detalhe: a lata não estava com nenhum detento, mas sim escondida em um dos pátios da unidade. Alguém claramente tentou burlar a vigilância — e quase conseguiu.
Não é a primeira vez, nem será a última
Esse tipo de artimanha não é exatamente novidade no sistema prisional brasileiro, que já virou palco de invenciones ainda mais absurdas. Já viram celular dentro de pão? Dentro de sandália? Pois é. Mas a da lata de refrigerante tem um quê a mais de ousadia.
Os agentes penitenciários, que pediram para não serem identificados, disseram que a descoberta foi quase casual. "A gente revira tudo, mas essa foi de cair o queixo", comentou um deles. A lata estava levemente amassada, o que chamou a atenção. Sorte a nossa — azar o deles.
E agora, o que acontece?
O aparelho foi apreendido e deve ser periciado. A suspeita, claro, é de que seria usado para coordenar atividades criminosas de dentro do presídio. Afinal, ninguém esconde um treco desses pra assistir Netflix escondido, né?
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) confirmou o caso e informou que investigações estão em andamento para descobrir a origem do aparelho e como ele entrou na unidade. Alguém, lá fora, deve estar bem nervoso.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: será que a Coca-Cola sabe que sua marca está sendo usada pra isso? Brincadeiras à parte, a situação é séria — e revela como o crime se adapta, quase sempre um passo à frente.