
Eis que surge mais um capítulo naquela história que vinha dando o que falar na pacata Santa Cruz do Rio Pardo. O Ministério Público, depois de vasculhar cada centímetro do caso, simplesmente arquivou a investigação que corria contra a Santa Casa da cidade. Sim, arquivou! Aquela que prometia ser mais um escândalo de desvio de verbas públicas… simplesmente esvaiu-se como fumaça.
Pois é, meus amigos. A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca local, após um trabalho minucioso — e digo minucioso mesmo —, concluiu que não havia nenhum indício concreto que sustentasse a tal denúncia. Nada. Zero. A promotora Dra. Camila Borotti, que liderou as investigações, foi categórica: faltavam elementos mínimos, aqueles que fazem uma ação judicial pelo menos sair do papel.
E o que motivou a abertura do processo? Tudo começou com uma representação anônima, daquelas que chegam sem remetente, mas com acusações graves. Dizia-se que recursos públicos estariam sendo desviados dentro da Santa Casa. Algo sério, que mexeu com a opinião pública e, claro, com a instituição.
Mas aí… a Justiça foi acionada. O MP abriu aquela investigação preliminar — a famosa “notícia de fato” — e partiu pra averiguação. Auditorias, documentos, depoimentos… tudo foi revirado. E no final das contas, o que se viu? Nada de irregularidade. Nada de má-fé. Nada que justificasse continuar com aquele processo correndo solto por aí.
Não é de hoje que a Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo trabalha com transparência — pelo menos é o que indica o desfecho dessa trama. A instituição, que é referência em saúde na região, seguiu firme durante o período de investigação, mesmo com a sombra da dúvida pairando sobre seus gestores.
E agora, o que diz a Santa Casa?
Até o momento, a direção da Santa Casa não se pronunciou publicamente sobre o arquivamento. Mas, convenhamos: depois de uma absolvição dessas, é de se esperar um suspiro de alívio — quiçá até uma nota de esclarecimento em breve.
E a população? Bom, fica a lição: denúncias sérias merecem apuração séria. Mas também mostram que, às vezes, até instituições idôneas podem passar por maus bocados sem merecer.
Por fim, fica o recado: o sistema funciona. Mesmo quando a fofoca corre solta, a lei ainda sabe separar o joio do trigo.